OS IMPACTOS DAS ABORDAGENS DE ENSINO DE LE AO PLANEJAMENTO DA AULA ESPANHOL À LUZ DA PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA

Resumo

A proposta deste visa uma busca para compreender as razões que levam o professor de Língua Estrangeira a não saber qual abordagem deve seguir para norteá-lo em suas aulas, e quais as implicações que estão presentes no processo de formação do docente, na qual contribui para a melhoria deste processo, motivando assim os professores e acadêmicos em formação à compreender a importância da apropriação de um arcabouço teórico-metodológico para o planejamento de aula de língua espanhola favorecendo o desenvolvimento social e cultural do aluno. Tendo em vista investigar as principais abordagens de ensino de línguas estrangeiras que estão presentes na formação do professor, identificando, à luz da Pedagogia Histórico-Crítica, o impacto das bases psicológicas e das teorias linguísticas presentes nessas abordagens para o planejamento de língua espanhola, juntamente com a análise tida a partir dos fundamentos que contribuições a Pedagogia Histórico-Crítica pode trazer ao ensino, especificamente, ao planejamento de língua estrangeira. A pesquisa é de natureza teórica. Portanto, foram revisadas as bibliografias elencadas para este estudo acerca do tema, no qual organizou-se os estudos em quatro fases: seleção do material bibliográfico acerca do tema- abordagens de ensino de Língua Estrangeira; organização do material, buscando selecionar as informações que respondem aos objetivos de pesquisa; estudos e aprofundamento do arcabouço teórico; análise do material bibliográfico à luz da teoria. Portanto como resultado parcial aos olhos Pedagogia Histórico-Crítica, o trabalho educativo é compreendido sob uma visão profundamente historicista do ser humano. Na educação, isso significa entender que, por meio da atividade mediadora do professor, as novas gerações se apropriam do acervo de conhecimentos acumulados pela humanidade, e, com isso, em cada indivíduo singular, objetivam-se as capacidades humanas ou potencialidades psíquicas máximas, ou seja, a função do professor neste processo só se torna efetiva se ele compreender como este processo ocorre, pois a educação é vista como trabalho não material, sendo ela assim uma exigência para o mercado do trabalho, que deve oportunizar para as futuras gerações a apropriação dos conhecimentos acumulados historicamente. Contudo a educação, ao passo que intermedeia a apropriação dos conhecimentos pelos indivíduos, tornando-os parte da sociedade de seu tempo, tem como função assegurar que esse processo ocorra de forma crítica. Isso porque o trabalho educativo deve visar, além da assimilação de conhecimento e informações, o desenvolvimento da inteligência e da personalidade, formando e amadurecimento da consciência do aluno como sujeito em uma sociedade com vistas à superação das suas contradições.