AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE DIFERENTES ESPÉCIES ARBÓREAS NO IFRR/CAMPUS NOVO PARAÍSO

  • Gustavo Silva Lima
  • Alexssandro Melo de Souza
  • Hipólito Ribas Pereira
  • Rodolfo Condé Fernandes
Palavras-chave: Arborização, adaptação, qualidade de vida

Resumo

A arborização exerce de extrema importância na qualidade de vida das pessoas, principalmente nos centros comuns a sociedade como praças, parques, escolas, calçadas de vias públicas, etc. Atualmente o Instituto Federal de Roraima – Campus Novo Paraíso, dispõe de um plano de arborização definido, no entanto as espécies se encontram em processo de adaptação, sendo que o desenvolvimento de muitas foi prejudicado em função da baixa fertilidade do solo e da falta de manejo. Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo avaliar a adaptação e o crescimento de mudas de cinco espécies arbóreas, obtidas através da doação da Fundação estadual do meio ambiente e recursos hídricos (FEMARH). Foram monitoradas até o presente momento cinco espécies arbóreas: Figueira branca (Ficus guaranitica); Ipê rosa (Handroanthus heptaphyllus); Neem (Azadirachta indica); Mamorana (Pachira aquática) e Mangabeira brava (Lafoensia Pacari); totalizando 10 mudas por espécie em todo espaço central do campus. Os resultados desse trabalho, baseou-se mediante a avaliações de julho até outubro, em que foram considerados os seguintes itens: o crescimento em altura e diâmetro do caule no nível do solo, utilizando, respectivamente, uma trena e um paquímetro digital. Para fins de análise os dados serão digitados utilizando-se como banco de dados pacote do Microsoft, contendo todos os campos de informação do instrumento de pesquisa. O manejo das plantas foi de fundamental importância para a obtenção dos resultados, consistindo-se na verificação de espaçamento ideal de cada espécie plantadas dentro do Campus e transplantio das que se encontravam fora do padrão; capinas constantes com enxada ao redor das mudas (coroamento); adubação química com NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) mais micronutrientes, e adubação orgânica com esterco bovino, para melhoria da fertilidade e qualidade do solo, e consequentemente o desenvolvimento das espécies. Verificou-se que a partir dos esforços dedicados ao manejo das mudas, as mesmas apresentaram desenvolvimentos satisfatórios, com destaque para a muda de Ipê rosa, no entanto as mudas de Figueira branca, Neem e Mamorama também apresentaram valores de incremento no diâmetro do caule e altura considerados convincentes. Já a Mangabeira brava, apresentou desenvolvimento bem abaixo das demais, mostrando até o momento ser uma espécie de limitada adaptação ao local.

Publicado
2019-07-03