TURISMO NA FRONTEIRA BRASIL/VENEZUELA: PÓS 21 DE FEVEREIRO DE 2019

  • Jordana de Souza Cavalcante Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
Palavras-chave: Brasil, Crise, Fronteira, Turismo, Venezuela

Resumo

Sabe-se que a Venezuela passa por uma crise socioeconômica e política desde o final do governo de Hugo Chávez. Fator esse, que entrava vários setores da economia, tanto internamente quanto externamente quando falamos de fronteira. O turismo na fronteira Pacaraima/Santa Elena, receptivamente Brasil/Venezuela tem sido um dos principais setores a ser impactado. Com o fechamento da fronteira pós 21 de fevereiro 2019, a crise venezuelana gerou vários impactos diretamente no terceiro setor, principalmente nas empresas turismo receptivo de Roraima que trabalham com turismo na região da Gran Sabana, sobretudo com o Monte Roraima. Em 21 de fevereiro de 2019 o presidente venezuelano Maduro, fechou a fronteira Venezuela/Colômbia/Brasil. O fechamento da fronteira ocorreu devido ao jogo de interesse norte americano e sua relação com o comércio de alimentos, dessa forma, houve uma retaliação à decisão do governo do Brasil de, em cooperação com os EUA, enviar ajuda humanitária ao país a pedido do autoproclamado presidente Juan Guaidó, opositor de Maduro. Para tanto, o trabalho tem por objetivo compreender os impactos causados no turismo fronteiriço durante o fechamento da fronteira e seus 78 dias até sua abertura 10 de maio de 2019. A coleta de dados ocorreu através da consulta de artigos jornalísticos, bibliográficos, de observação, entrevistas com empresários de turismo da capital Boa Vista que envia turistas para a fronteira para conhecer o principal produtos turístico da fronteira (Monte Roraima) e Gran Sabana. Com o fechamento da fronteira Brasil/Venezuela houve um impacto grande no fluxo de turistas para a fronteira, fazendo com que as agências de turismo de Roraima sofressem diretamente com o fechamento fronteiriço e sua economia. Com o ocorrido, o terceiro setor foi atingido diretamente quando se trata de turismo receptivo para a fronteira nesses 78 dias.

Biografia do Autor

Jordana de Souza Cavalcante, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Professor do IFRR/Campus Boa Vista.

Publicado
2019-12-31