PRODUÇÃO DE AVES DE POSTURA NOS SISTEMAS EM GAIOLAS, CAGE FREE E FREE RANGE

  • Bruno Alessandro F. Portela Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • André Ferreira Silva
  • Marconi Bomfim de Santana
  • Adilson Moreira de Sousa
  • Luan Augusto Piuco
  • Wesley de Aguiar Araújo
Palavras-chave: Avicultura, Bem-estar, Poedeiras, Zootecnia

Resumo

No sistema convencional, a criação de aves de postura é feita em gaiolas de 350 cm² a 450 cm², podendo empilhar até 7 gaiolas sobrepostas. Este trabalho faz parte do projeto que estuda os pontos estratégicos para elevação da eficiência produtiva de poedeiras comerciais leves na região sul de Roraima e apresenta como objetivo, avaliar o desenvolvimento recente da produção e comercialização de ovos. O experimento visa comparar três diferentes sistemas de criação, sendo: sistema convencional (aves de postura criadas em gaiolas), sistema cage e o sistema free range. O sistema convencional está sendo utilizado 4 repetições de gaiolas medindo 1 m de comprimento, 0,45 cm de profundidade e 0,45 cm de altura, tendo uma divisão de 0,50 cm cada, sendo 6 aves por repetição, totalizando 24 aves neste tratamento. Esse tipo de sistema é alvo de crítica relacionado ao bem-estar animal, devido ao pequeno espaço destinado às poedeiras. O sistema cage free, prevê criação das aves em galpões, mas isento de gaiolas, na proporção de 6 aves por m² e apresenta 03 ninhos, além de poleiros para se albergarem. Esse tratamento conta com 4 repetições de 6 aves cada, totalizando 24 poedeiras. Já o sistema free range se diferencia do cage free pois as aves tem acesso a um piquete com gramínea, ficando livres em parte do dia para pastoreio. As aves são alojadas na proporção 6 poedeiras por m² no ambiente interno e 1 poedeira por m² na área de pastagem. Esses dois últimos sistemas apresentam comedouros e bebedouros de tipo pendulares, e 15 cm de poleiro por ave. Tanto o sistema free range quanto o cage free oferecem maior conforto e bem-estar por proporcionarem um ambiente mais próximo da realidade do habitat do animal. No entanto, pode-se destacar como desvantagem o quesito sanitário, uma vez que o contato com as fezes é mais frequente e, econômico em relação ao maior investimento com instalação quando comparado ao convencional que apresenta menor custo produtivo e maior facilidade de manejo.

Biografia do Autor

Bruno Alessandro F. Portela, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Colaborador do Projeto PIPAD - IFRR/Campus Novo Paraíso. 

André Ferreira Silva

Professor EBTT - IFRR/Campus Novo Paraíso. 

Marconi Bomfim de Santana

Professor EBTT - IFRR/Campus Novo Paraíso. 

Adilson Moreira de Sousa

Colaborador do PIPAD - IFRR/Campus Novo Paraíso.

Luan Augusto Piuco

Colaborador do PIPAD - IFRR/Campus Novo Paraíso.

Wesley de Aguiar Araújo

Colaborador do PIPAD - IFRR/Campus Novo Paraíso.

Publicado
2019-12-18