UTILIZAÇÃO DE LEGUMINOSAS COMO ALTERNATIVA DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO MILHO

  • Josimar da Silva Chaves
  • Romildo Nicolau Alves
  • Rayelly Bezerra da Silva
  • Sávio Ferreira de Freitas
  • Ronielly Barbosa Soares
  • Maria Lorrayne Araujo Leal
Palavras-chave: Competição, Nutrientes, Produtividade

Resumo

O milho (Zea mays L.) é um dos cereais mais importantes no mundo, sendo o terceiro mais cultivado no mundo, sendo utilizado tanto para alimentação humana quanto animal, em virtude de ser um alimento rico em energia. Essa cultura entra como uma opção para os produtores de Roraima, por conta da sua boa adaptação e produtividade e bom valor econômico. As plantas daninhas competem com a cultura por nutrientes, luz e água, afetando a sua produtividade. Objetivou-se avaliar os métodos de controle de plantas daninhas utilizando leguminosas em comparação ao controle químico. O experimento foi conduzido em delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatro tratamentos (testemunha sem leguminosa), leguminosa (feijão de porco), leguminosa (Crotalária juncea) e controle químico (herbicida), e cinco repetições. A área foi preparada mecanicamente, com três gradagens. O solo foi corrigido de acordo com a análise de solo e recomendações para a cultura do milho no Estado de Roraima. O milho foi plantado mecanicamente, no espaçamento de 0,70 m entre linhas com 8 sementes/m linear, em parcelas de 30 m² (5 x 6m). Nos tratamentos com leguminosas, as mesmas, foram plantadas nas entrelinhas da cultura do milho, no mesmo dia da semeadura do milho. A adubação utilizada foi a recomendada para a cultura do milho e com base na análise do solo. As variáveis avaliadas foram: número de espigas, peso das espigas, comprimento e diâmetro das espigas. O número de espigas foi superior no tratamento com a presença da leguminosa crotalária juncea. Isso demostra que essa leguminosa contribuiu com o fornecimento de nutrientes, principalmente nitrogênio. Quanto as variáveis peso e diâmetro das espigas, o tratamento sem leguminosas diferiu estatisticamente dos demais. As espigas tiveram maior comprimento no tratamento com controle químico das plantas daninhas. O tratamento com a leguminosa feijão-de-porco foi o que teve menor efeito sobre as plantas daninhas. Conclui-se que o controle de plantas daninhas na cultura do milho, na região Sul do Estado de Roraima, a utilização da leguminosa crotalária juncea apresenta potencial para sua utilização pelos agricultores.

Biografia do Autor

Josimar da Silva Chaves

Professor do IFRR/Campus Novo Paraíso.

Romildo Nicolau Alves

Professor do IFRR/Campus Novo Paraíso.

Rayelly Bezerra da Silva

Bolsista do PIBICT - IFRR/Campus Novo Paraíso.

Sávio Ferreira de Freitas

Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia – IFRR-Campus Novo Paraíso.

Ronielly Barbosa Soares

Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia – IFRR-Campus Novo Paraíso.

Maria Lorrayne Araujo Leal

Discente do Curso de Bacharelado em Agronomia – IFRR-Campus Novo Paraíso.

Publicado
2019-12-18