AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE FORRAGEM HIDROPÔNICA PRODUZIDA COM DIFERENTES SUBSTRATOS

  • Maria Lorrayne de Araújo Leal
  • Josimar da Silva Chaves
  • Romildo Nicolau Alves
  • João Pedro Santos do Nascimento
  • Rayelly Bezerra da Silva
  • Emilly de Souza Guimarães
Palavras-chave: Forragem, Hidroponia, Substratos

Resumo

O estudo de novas tecnologias de suplementação alimentar visando manter as exigências nutricionais dos animais e também o ganho de peso animal é fundamental para a pecuária brasileira, para que não haja efeitos de redução na produtividade em épocas de déficit alimentar (épocas secas do ano), onde a quantidade e a qualidade das plantas forrageiras ficam aquém das exigências nutricionais dos animais. Desta forma, a adoção de alternativas que tenham como objetivos minimizar os prejuízos causados por fatores climáticos adversos torna-se essencial a sustentabilidade da produção agropecuária. A hidroponia consiste em uma técnica de cultivo de plantas com solução nutritiva na ausência ou na presença de substratos naturais ou artificiais. Essa técnica tem despertado interesse crescente, pois de maneira geral é uma tecnologia economicamente acessível e lucrativa. Portanto, objetivou-se avaliar a produção e o desempenho animal suplementados com forragem hidropônica, utilizando como substratos diferentes resíduos agrícolas, identificando a quantidade adequada de sementes por m², a data ideal de colheita e produtividade por m². O experimento foi conduzido em casa de vegetação do IFRR-Campus Novo Paraíso, utilizando dois substratos, bagaço de cana de açúcar e forragem de milho, cultivado com sementes de milho hibrido BRS 2022, em delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos (densidade de semeadura) e 4 repetições, em canteiros de 1m². O milho foi semeado sobre uma lona dupla face, contendo uma camada de 2 -3 cm de substrato triturado. A densidade de semeadura das sementes de milho foi de 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5 kg m². As plantas foram nutridas com solução nutritiva, aplicadas com regador na proporção de 5 L m-2 dia-1. A forragem produzida foi avaliada aos 10 dias após a semeadura. Foram avaliadas as variáveis altura da planta (cm) e peso m² de forragem (kg). Os dados obtidos foram submetidos ao teste de Tukey a 5% de probabilidade, utilizando o programa estatístico SISVAR. Houve diferença estatística nas variáveis de todos os tratamentos, sendo que o tratamento utilizando 2,5 Kg de sementes por m2 diferiu dos demais quanto as variáveis alturas das plantas e peso. Conclui que a densidade de semeadura influencia na altura da planta e no peso por m2, sendo que o a altura e peso é proporcional à taxa de semeadura, independente da idade de coleta.

Biografia do Autor

Maria Lorrayne de Araújo Leal

Bolsista do PIPAD - IFRR/Campus Novo Paraiso.

Josimar da Silva Chaves

Professor do IFRR/Campus Novo Paraiso.

Romildo Nicolau Alves

Professor do IFRR/Campus Novo Paraiso.

João Pedro Santos do Nascimento

IFRR/Campus Novo Paraiso.

Rayelly Bezerra da Silva

IFRR/Campus Novo Paraiso.

Emilly de Souza Guimarães

IFRR/Campus Novo Paraiso.

Publicado
2019-12-18