ANATOMIA FOLIAR EM PLANTAS DANINHAS PRESENTES NO SISTEMA MANDALA DO INSTITUTO FEDERAL DE RORAIMA CAMPUS NOVO PARAÍSO

  • Luciana Araújo de Oliveira Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Alexandre Soares Moraes da Silva Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Wilk William de Souza Pedroza Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Keren Martins Feio Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Juliana Pereira Mendonça Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Roraima (IFRR)
Palavras-chave: Morfologia, Planta daninha, Folha

Resumo

Conhecer as diferentes espécies de plantas daninhas auxilia a descobrir um melhor controle que não seja prejudicial às culturas e nem ao meio ambiente, de forma que se possa fazer a identificação da espécie. A anatomia vegetal pode ser uma ferramenta para auxiliar na identificação de espécies daninhas quando as estruturas reprodutivas estão ausentes no momento da coleta. O objetivo deste estudo é comparar a anatomia foliar em diferentes espécies de plantas daninhas de uma área de cultivo no IFRR Campus Novo Paraíso para identificar as diferenças estruturais entre as espécies analisadas. As espécies selecionadas foram Ludwigia sp., Gomphrena sp. e Amaranthus cf. viridis L. coletadas no sistema Mandala estabelecido na área do campus. As plantas coletadas foram imediatamente levadas para o laboratório de biologia do campus. As amostras foram retiradas de indivíduos adultos com folhas expandidas do terceiro nó caulinar. Foram realizados cortes transversais a mão livre. Os cortes foram corados com azul de toluidina e safranina. Para a confecção das lâminas semipermanentes, os cortes foram fixados em gelatina glicerinada e lutadas com esmalte incolor. As lâminas foram analisadas em microscópio optico binocular e fotografadas em câmera digital. A epiderme de todas as espécies se mostrou uniestratificada, com cutícula fina, somente Gomphrena sp. apresentou tricoma glandular esparsamente na epiderme. O mesofilo é diferenciado em paliçádico e esponjoso em Ludwigia sp. e Gomphrena sp. enquanto, que em A. cf. viridis o mesofilo é indiferenciado. Cavidade secretora foi identificada no mesofilo de Gomphrena sp. e ausente nas demais, enquanto todas as espécies apresentaram drusas de oxalato de cálcio. Os feixes vasculares se mostraram do tipo colateral e em A. cf. viridis apresentou feixes com bainha Kranz. Os resultados iniciais mostram que a estrutura interna destas plantas pode subsidiar a diferenciação morfológica entre estas espécies. Este estudo é parte do projeto INOVA “Conhecendo o interior das plantas com flores - Construção de um laminário de histologia vegetal para o ensino de Botânica”.

Biografia do Autor

Luciana Araújo de Oliveira, Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Graduando curso Bacharelado em Agronomia - IFRR/Campus Novo Paraíso

Alexandre Soares Moraes da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Graduando curso Bacharelado em Agronomia - IFRR/Campus Novo Paraíso

Wilk William de Souza Pedroza, Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Graduando curso Bacharelado em Agronomia - IFRR/Campus Novo Paraíso

Keren Martins Feio, Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Graduando curso Bacharelado em Agronomia - IFRR/Campus Novo Paraíso

Juliana Pereira Mendonça, Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Graduando curso Bacharelado em Agronomia - IFRR/Campus Novo Paraíso

Publicado
2020-01-28