ANÁLISE BROMATOLÓGICA DA PALMA DO BURITIZEIRO EM DIFERENTES FASES DE MATURAÇÃO PARA AVALIAR POSSIBILIDADES DE ENSAIOS NUTRICIONAIS NA ALIMENTAÇÃO DE OVINOS

  • Tarcizio Vilas Boas Santos Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Resumo

As palmeiras em geral possuem usos tradicionais em muitas culturas na África, Ásia e América. Das folhas se constroem telhados, paredes, retiram-se fibras para cestarias, artesanatos, e ornamentos; os pedículos são usados na construção e fabricação de flechas; do tronco se fazem paredes, assoalho, portas, carimbos e tira-se amido e palmito; suas frutas são consumidas in natura ou como sucos, ou são matéria prima para produção de óleo vegetal ou carvão; as raízes são utilizadas em rituais ou como medicamentos (Kahn, 1988; McKean, 2003). Graças a sua variedade e utilidade, as palmeiras participam ativamente da vida diária das comunidades existentes no norte do Brasil. Na Amazônia, o buriti está entre as espécies que mais têm usos tradicionais (Campos e Ehringhaus, 2003), provavelmente a palmeira mais útil da Amazônia, sendo chamado por Spruce, em 1908, como a “Árvore da Vida” (Hiraoka, 1999).
A utilização da palha do buriti (Mauritia Flexuosa) na alimentação animal, em específico de Ovinos e Caprinos, tem como finalidade melhorar a produção desse tipo de cultura na região sul de Roraima, acabando com doenças relacionadas ao tipo de pasto utilizado na alimentação dos mesmos, além de reduzir o tempo de pastejo durante o período chuvoso, reduzindo assim os problemas de casco e verminoses.
O objetivo desse trabalho, foi analisa a palha do buritizeiro em diferentes fases de maturação para poder utilizá-la na alimentação de ovinos e caprinos.

Publicado
2013-12-27