EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA TERRA INDÍGENA RAPOSA SERRA DO SOL: REGIÃO INGARIKÓ – WÎI TÎPÎ/UIRAMUTÃ - RORAIMA

  • Delmira Silva Santos Rodrigues Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Miriela Tavares Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Rosa Mª C. Benezar Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Elizabete Melo Nogueira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Leovergildo R. Farias Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Márcia Teixeira Falcão Universidade Estadual de Roraima (UERR)

Resumo

A Educação Ambiental (EA) visa proporcionar o equilíbrio entre o meio biótico (meio vivo) e abiótico (meio não vivo).Nesse sentido, a EA deve ser um processo continuo tanto na educação formal (escola) como informal (família e sociedade) começando com a educação infantil (Deizoicov, 2009), principalmente no que tange a produção do lixo.
Segundo Scarlato (2009) e Lima (2005) o lixo é todo e qualquer resíduo que o homem produz nas suas atividades do dia a dia ocorrendo quase que simultaneamente em todo mundo e no Brasil não é diferente, poisé um dos países que mais produz lixo, entretanto, é também um dos países que mais recicla(Scarlato e Pontim, 2009). O Estado de Roraima, também enfrenta problemas decorrentes da alta produção de resíduos, esses problemas chegam às regiões mais longínquas como as áreas indígenas entre elas a Terra Indígena Raposa Serra do Sol onde habita um povo da etnia Ingarikó que está distribuído em onze comunidades: Área única, Serra do Sol, Mapaé, KaramanpakTëii, Awendei, Sauparú, Kumaipá, Mucajaí, Pipi/Mura Meru, Parananak e Manalai. O povo ingarikó tem procurado desenvolver a exemplo de outras regiões do Brasil, ações que valorizem a sua cultura permitindo com que os não índios conheçam seus costumes, através do chamado etnoturismo. Entretanto toda ação turística se não planejada, poderá gerar uma serie de consequências, como a produção de lixo, poluição dos rios e afetará a saúde da comunidade (Brito, 2009). Segundo Nogueira et al (2013, p. 6), “a inserção do turismo em comunidades indígenas deve ser cuidadosa, para evitar distúrbios sociais e invasão à privacidade dos moradores”. Portanto este trabalho teve como objetivo proporcionar alternativas para o reaproveitamento e destino final do lixo, produzido na comunidade indígena Ingarikó minimizando os danos causados ao meio ambiente.

Biografia do Autor

Delmira Silva Santos Rodrigues, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Acadêmicas do Curso de Biologia e Saneamento Ambiental.  Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Roraima – Campus Boa Vista

Miriela Tavares, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Acadêmicas do Curso de Biologia e Saneamento Ambiental. Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Roraima

Publicado
2013-12-27