A INFLUÊNCIA DO PYRIPROXYFEN NO CONTROLE DE POPULAÇÕES DO MOSQUITO Aedes aegypti EM BOA VISTA-RR

  • Lidiana Lovato Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Tamires Leandro da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Danielle Rodrigues Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
Palavras-chave: Aedes aegypti, Pyriproxyfen, Redução Populacional

Resumo

O controle do mosquito Aedes aegypti tem sido uma das maiores campanhas de saúde pública do país, o que leva a busca de novos métodos para o controle e combate de doenças transmitidas por esse vetor. Foi proposto pela FioCruz ao Município de Boa Vista o uso do pyriproxyfen com ação inibidora no desenvolvimento do mosquito tornando-o adultos imperfeitos. Diante de tal questão observou-se a necessidade de avaliar a ação do larvicida na redução da incidência populacional do mosquito, A.aegypti, por meio da verificação da redução de ovos coletados a partir da introdução do pyriproxyfen ao meio ambiente e observação da viabilidade dos ovos após a disseminação. O trabalho está sendo conduzido em parceria com FioCruz e o Núcleo de Vigilância e Controle de Vetores (NVCDTV) seguindo metodologia já testada anteriormente pela FioCruz no Amazonas, o trabalho está dividido em três fazes. A primeira fase da teve início em maio   com a distribuição de 300 armadilhas (ovitrampas) em 10 bairros selecionados do Município, e recolhidas em 8 dias. As paletas foram levadas para o Laboratório de Entomologia do (NVCDTV), para observação e contagem de ovos (positivas) e verificação da viabilidade dos ovos antes da introdução do larvicida. Na segunda fase foram instalados 3000 potes atrativos (disseminadora) contendo o pyriproxyfen para que ao ovipositar, as fêmeas disseminem o larvicida para outros criadouros, as ovitrampas foram instaladas novamente e coletadas a cada 8 dias para uma nova contagem de ovos, analisando assim, a influência do larvicida no controle das populações dos mosquitos. A terceira fase (em condução) estão sendo redistribuídas as ovitrampas para comparação da quantidade e viabilidade dos ovos após a introdução do larvicida. Até o presente mês foi constatado a redução de 58% das palhetas positivas, de uma amostra de 30% de paletas onde ovos obtidas através da armadilha ovitrampa, houve também uma redução no número de ovos, diminuição na eclosão de larvas diferença de coloração dos indivíduos e desenvolvimento tardio de uma porcentagem de 10% em relação a quantidade de larvas do mesmo criadouro em laboratório.

Biografia do Autor

Lidiana Lovato, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Professora do IFRR/CBV

Tamires Leandro da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Bolsista do PIBICT

Danielle Rodrigues, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Discente do IFRR/CBV

Publicado
2017-11-09