LIXIVIAÇÃO DE FÓSFORO EM COLUNAS DE SOLO REPRESENTATIVOS DO SUL DE RORAIMA

  • Giovanna Sousa Guedêlha de Freitas Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Vinícius Passos Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Caroline Gabriele da Silva Parnaíba Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Vicente de brito Foggia Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Carlos Henrique Lima de Matos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
Palavras-chave: Colunas de PVC, Fósforo, Lixiviação, Solos

Resumo

A lixiviação determina perda de nutrientes da zona radicular para camadas mais profundas do perfil do solo, tornando-os indisponíveis às culturas. Dessa forma, é uma preocupação constante a lixiviação de íons provenientes da solução do solo ou de fertilizantes nas várzeas, sobretudo aqueles que tem o fósforo (P) em sua formulação. A recomendação de adubação deve levar em conta, então, a velocidade de lixiviação desse elemento nos diferentes tipos de solo a fim do melhor aproveitamento das técnicas de adubação aplicadas em campo. Objetivou-se, através do presente trabalho, determinar a taxa de lixiviação de P, esclarecendo sua relação com os compostos do solo (matéria orgânica, óxidos de ferro, pontes de cálcio, etc.) em solos representativos no sul do estado de Roraima, através de experimento realizado em colunas de PVC. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado do tipo 3x3, com três tipos de solo (arenosa, média e argilosa), três doses de P (0, 1X e 2X a recomendação para cada classe) e três repetições, totalizando 27 unidades experimentais. Para sua realização, foram coletados três tipos de solo com texturas diferentes. As amostras passaram por secagem, destorroamento e peneiramento em malha de 0,2 cm. A partir daí, foram construídas colunas de PVC nas dimensões 50 x 10 cm. As colunas foram preenchidas com 5 cm de brita e 40 cm de cada tipo de solo. Foram aplicadas lâminas de água destilada (semanalmente, durante 30 dias) simulando o regime hídrico anual da região em uma fonte calculada de P (KH2PO4), previamente adicionada à superfície das colunas de solo. As colunas foram, então, cortadas nas profundidades 10, 20, 30 e 40 cm e o solo retirado e acondicionado em sacos plásticos. As amostras passaram por secagem antes de ir ao laboratório. A próxima etapa será a análise do teor de P em cada profundidade, prevista para novembro deste ano. Espera-se, com os resultados, compreender o comportamento do P em diferentes texturas dos solos e, a partir disso, recomendar manejos adequados para a adubação fosfatada em solos de Roraima.

Biografia do Autor

Giovanna Sousa Guedêlha de Freitas, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Bolsista PIBICT do IFRR/Campus Novo Paraíso

Vinícius Passos Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Discente do IFRR/Campus Novo Paraíso

Caroline Gabriele da Silva Parnaíba, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Discente do IFRR/Campus Novo Paraíso

Vicente de brito Foggia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Discente do IFRR/Campus Novo Paraíso

Carlos Henrique Lima de Matos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Professor do IFRR/Campus Novo Paraíso

Publicado
2017-11-21