PRODUÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS NO SUL DO ESTADO DE RORAIMA

Autores

  • Jhônata Pessôa de Sá Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Gabriel Carvalho Gomes IFRR/UERR/EMBRAPA
  • Sandoval Menezes de Matos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Romildo Nicolau Alves Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Palavras-chave:

Gliricidia sepium, Agroecologia, Agricultura orgânica

Resumo

O Sul do Estado de Roraima é uma região que teve sua origem através do processo de reforma agrária. Logo, existe expressivo número de assentados. No entanto, em sua maioria descapitalizados. Os lotes são em média de 60 ha e as atividades desenvolvidas são diversas, deste da criação de pequenos (aves), médios (ovinos e suínos) e grandes animais (bovinos), plantações de frutíferas, culturas anuais e cultivo de hortaliças. Uma limitação dos lotes é a qualidade química do solo. E sua maioria solos de baixa fertilidade. Uma das possibilidades de melhorar a fertilidade do solo é através da aplicação de matéria orgânica. A região, no entanto, é rica em intensidade luminosa e água, dois fatores ambientais que são importantes para produção de biomassa vegetal. Além disso, na região existem fontes de materiais orgânicos de origem animal, tais como os de aves e ovino. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo monitorar a produção de compostos orgânicos através do acompanhamento da umidade (%), temperatura (ºC) e relação Carbono/Nitrogênio C/N. O trabalho foi conduzido no IFRR/Campus Novo Paraiso e foram utilizadas as seguintes proporção para produção dos seguintes composto orgânicos: 1. 60% Capim elefante (CE) (Pennisetum purpureum schum) + 40% de esterco de ave (EA); 2. 60% CE + 40% de Gliricídia (G) (Gliricidia sepium); e 3. 60% CE + esterco de ovino (EO). Os estercos foram coletados de propriedades locais; a gliricídia coletada de um sistema em aléias que existe no próprio Campus, sendo utilizadas apenas as folhas e os galhos tenros e o capim elefante coletado em uma propriedade local e passado em uma forrageira. Os resultados mostram que a relação C/N para os tratamentos que receberam esterco animal iniciou baixa e se manteve baixa durante todo o processo, enquanto que o tratamento que recebeu a gliricídia iniciou com uma relação C/N mediana e diminuindo no final do período de compostagem.

Biografia do Autor

  • Jhônata Pessôa de Sá, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

    Bolsista do PIBICT.

  • Gabriel Carvalho Gomes, IFRR/UERR/EMBRAPA

    Mestrando em Agroecologia do IFRR/Campus Novo Paraíso/UERR/EMBRAPA

  • Sandoval Menezes de Matos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

    Técnico em Laboratório do IFRR/Campus Novo Paraíso

  • Romildo Nicolau Alves, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

    Professor do IFRR/Campus Novo Paraíso

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Publicado

2017-11-21