EFEITO DA FREQUÊNCIA ALIMENTAR SOBRE O DESEMPENHO PRODUTIVO DE E ECONÔMICO NA ALEVINAGEM DO TAMBAQUI (Colossoma macropomum) EM SISTEMA FECHADO COM RECIRCULAÇÃO DE ÁGUA

Autores

  • Marcelo Figueira Pontes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Remerson Araújo de Souza Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Tiago Paz de Souza Cruz Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Palavras-chave:

Tambaqui, Arraçoamento, Recirculação

Resumo

A alevinagem é uma das fases mais importantes da atividade de piscicultura, todas as etapas seguintes dependem de um bom resultado deste período, podendo inviabilizar a produção caso não seja bem executada. A frequência alimentar é um elemento vultuoso presente no manejo da piscicultura, sendo que práticas inadequadas de alimentação podem resultar em acúmulo de resíduos no ambiente e por outro lado, a alimentação insuficiente para o crescimento pode resultar em baixo desempenho produtivo dos animais. Nos sistemas semi-intensivos de cultivo, os alevinos de tambaqui (Colossoma macropomum) são alimentados comumente duas vezes ao dia, no início da manhã e no final da tarde. Considerando a acelerada taxa do metabolismo dos animais na fase inicial, este intervalo de fracionamento pode provocar competição pelo e alimento, podendo interferir no desenvolvimento produtivo dos animais. Com o objetivo de aprimorar a eficácia do manejo alimentar na alevinagem do tambaqui, o presente trabalho avalia três diferentes manejos de alimentação. Em delineamento inteiramente casualisado, são avaliados três tratamentos em triplicada, caraterizados pela frequência de arraçoamento diário, totalizando nove Unidades Experimentais (UE) em sistema de recirculação contínua com filtro biomecânico com macrofitas (Eichhornia azurea) responsáveis por subtrair parte dos compostos nitrogenados presentes na água. Os tratamentos são constituídos pelas frequências de alimentação diária a seguir: (Tratamento T1 – 2 vezes ao dia; Tratamento T2 - 3 vezes ao dia e Tratamento e T3 – 4 vezes ao dia), durante 45 dias. São utilizados 135 alevinos de tambaqui com peso médio de 4,0 g ± 2,0 g, estocados a uma densidade de 15 peixes/UE. Os animais foram submetidos ao tratamento por 30 dias, passando por biometrias em intervalos de 15 dias. Foram avaliados o ganho de peso, o consumo diário de ração e a conversão alimentar aparente. O ganho de peso observado foi de 12,82g para o tratamento T1, 11,33g para o tratamento T2 e 13,33g para o tratamento T3. O ganho de peso diário por animal observado foi de 0,42g/dia para o tratamento T1, 0,37g/dia para o tratamento T2 e 0,44g/dia para o tratamento T3. Consumo diário de ração foi de 10,7g para o tratamento T1, 9,6g para o tratamento T2 e 10,7g para o tratamento T3. A conversão alimentar aparente obtida foi de 1,6 para o tratamento T1, 1,7 para o tratamento T2 e 1,6 para o tratamento T3. Ao final do experimento, os resultados zootécnicos obtidos serão utilizados para projetar a análise econômica entre os tratamentos avaliados. Para isso serão avaliados os seguintes indicadores: fluxo de caixa; taxa Mínima de atratividade; valor presente líquido (VPL); taxa interna de retorno (TIR); período de retorno do capital (PRC); e análise do custo de produção e da rentabilidade.

Biografia do Autor

  • Marcelo Figueira Pontes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

    Professor do IFRR/Campus Amajari

  • Remerson Araújo de Souza, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

    Bolsista PIBICT - IFRR/Campus Amajari

  • Tiago Paz de Souza Cruz, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

    Discente do curso superior de Tecnologia em Aquicultura - IFRR/Campus Amajari

Downloads

Publicado

2017-11-24