ANÁLISE DAS VARIAÇÕES LIMNOLÓGICAS DO IGARAPÉ SERRINHA, MUNICÍPIO DO AMAJARI – RR

Autores

  • Clétina Inês de Brito Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Geovana Santana Santiago Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Genilson Tabosa Wanderley Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Glicia Luiza Nunes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Ingrid Leite de Oliveira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Daniele Sayuri Fujita Ferreira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Palavras-chave:

Riacho, Qualidade de água, Roraima

Resumo

A crescente contaminação dos recursos hídricos, causada por diversas fontes (efluentes domésticos, efluentes industriais, carga difusa urbana e agrícola, entre outros), vem comprometendo o uso desses recursos para os seus diversos fins. O rio é um integralizador dos fenômenos ocorrentes nas vertentes da bacia e pode ser avaliado por parâmetros de qualidade da água. Dessa forma, a obtenção dos parâmetros físico-químicos auxiliam na avaliação das condições ambientais desses ecossistemas e contribuem com informações para tomada de decisões no gerenciamento dos recursos hídricos. O igarapé Serrinha, é afluente do Igarapé Acará, está localizado no município de Amajari e possui aproximadamente 14 km. O igarapé é utilizado pela população para atividades de lazer, pesca e como recurso hídrico nas propriedades rurais. Ao longo de seu percurso, o igarapé passa nas proximidades da sede do município e do local utilizado para o descarte do lixo. O objetivo deste trabalho foi avaliar alguns parâmetros da qualidade de água, ao longo de um trecho do igarapé Serrinha, correlacionando com as possíveis fontes poluidoras oriundas das características antrópicas. Foram estabelecidas três estações de amostragem: E1 - trecho a montante do lixão, E2 - trecho próximo ao lixão e E3 - trecho a jusante do lixão. Em cada estação as amostras foram coletadas na sub-superficie da água, com profundidade aproximada de 20 cm, em maio de 2017. Foram estudadas oito variáveis: oxigênio dissolvido (mg/L), temperatura do ar e da água (°C), condutividade elétrica (µS/cm), transparência da água (m), profundidade (m), amônia (mg/L), alcalinidade total (mg/CaCO3) e pH. Foi observado valores mais elevado de temperatura do ar na estação E3 quando comparados as demais estações, esta alteração esta associada a presença de mata ciliar preservada nas estações E1 e E2. Maior valor da transparência da água foi observado na estação E1 e menor na E3. O valor médio obtido de oxigênio dissolvido foi de 6,5 mg/L, o qual se encontra dentro dos limites estabelecidos pelo Resolução do Conama n° 357/2005 para as águas de Classe 2 de água doce. As águas desta classe são destinadas: a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional; b) a proteção das comunidades aquáticas; c) a recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, estabelecidos pela Resolução (Brasil) no. 274 de 2000; d) a irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto, a aquicultura e a atividade de pesca. O pH registrado foi ácido, com valores variando entre 5 e 6. Os resultados obtidos das variáveis limmológicas coletadas não indicaram diferenças significativas entre as estações, desta forma no presente estudo não foi possível detectar a interferência do lixão na qualidade da água do igarapé Serrinha.

Biografia do Autor

  • Clétina Inês de Brito, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

    Discente do curso de Tecnologia em Aquicultura do IFRR/Campus Amajari,

  • Geovana Santana Santiago, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

    Discente do curso de Tecnologia em Aquicultura do IFRR/Campus Amajari

  • Genilson Tabosa Wanderley, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

    Discente do curso de Tecnologia em Aquicultura do IFRR/Campus Amajari.

  • Glicia Luiza Nunes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

    Discente do curso de Tecnologia em Aquicultura do IFRR/Campus Amajari.

  • Ingrid Leite de Oliveira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

    Discente do curso de Tecnologia em Aquicultura do IFRR/Campus Amajari.

  • Daniele Sayuri Fujita Ferreira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

    Professora do IFRR/Campus Amajari e Reitoria.

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Publicado

2017-12-07