AGROECOLOGIA EM AÇÃO NA COMUNIDADE INDÍGENA MUTAMBA – AMAJARI

  • Eliselda Ferreira Corrêa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Athirson Gabriel Martins dos Santos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Jardson Trajano da Conceição Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Oziel Furquin Pinto Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Athaliene Lima Gaudêncio Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Luana Firmino Lobo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Resumo

A agroecologia, desde as suas origens, parte de uma relação harmoniosa com a natureza, contemplando os recursos naturais a partir de uma visão sistêmica, com base na análise dos agro-ecossistemas e suas inter-relações, usando a natureza e a preservando para produzir alimentos (TAKUÁ, 2016). Com objetivo de valorizar o contexto da Educação Ambiental, o projeto visou promover a difusão de técnicas agroecológicas associadas as práticas vividas pela comunidade indígena Aningal. A educação ambiental mostra-se como uma das ferramentas de orientação para a tomada de consciência dos indivíduos frente aos problemas ambientais (MILARÉ, 2007) e destaca-se dentro das atividades de formação socioambiental no meio escolar, devido ser considerada como ferramenta transformadora, que visa educar e construir o conhecimento ambiental, incorporando novos conceitos e atitudes, reconhecendo o papel individual e coletivo dentro da sociedade (GRAZI, 2012). O projeto iniciou suas atividades na Escola Estadual Indígena Mandulão, Comunidade Aningal, no município de Amajari, Roraima. Para o desenvolvimento da atividade foi solicitado autorização do Tuxaua e da comunidade. Foram realizadas três visitas técnicas, sendo a primeira para conhecer as áreas de plantio, solo e disponibilidade de água; a segunda para apresentação da proposta e equipe de trabalho para os professores e estudantes e a terceira para levantamento de recursos naturais disponíveis. Como ponto forte a escola apresenta estrutura para execução de oficinas, além de possuir viveiro e área de horta escolar que podem subsidiar as práticas agroecológicas. Outro ponto positivo constatado é a experiência de parte dos professores com agricultura e o interesse no plantio e produção de mudas de pau-rainha, espécie madeirável nativa. Como ponto negativo, identificou a estrada de terra que apresenta trecho intrafegável durante período chuvoso, solo de textura arenosa, suscetível a erosão, e falta de equipamento para manutenção e expansão de sistema de irrigação.

Publicado
2016-12-16