MÉTODOS CONTRACEPTIVOS: PREVENÇÃO DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DSTS) E GRAVIDEZ PRECOCE NA ADOLESCÊNCIA

Autores

  • Heloane do Socorro Sousa da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Derica Karoly Evarista Almeida Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Antonio Marcos Melo dos Santos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Keiva Cristina Pires Ramos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Resumo

As Doenças Sexualmente Transmissíveis estão entre os agravos de saúde públicas mais comuns em todo o mundo, diante disto, levamos à comunidade escolar informações para os adolescentes, um público-alvo de risco para exposição e transmissão das DSTs. Assim, o Projeto “Métodos Contraceptivos: Prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e Gravidez Precoce na Adolescência” foram aplicadas em duas escolas públicas da rede estadual, a Escola Professor Severino Gonçalves Cavalcante e Escola Dr. Ulysses Guimarães, localizadas na zona leste da cidade de Boa Vista objetivando promovera troca de saberes, através da realização de oficinas, acerca dos métodos contraceptivos, prevenção de gestações indesejadas e riscos da exposição a doenças venéreas. Nos encontros foram aplicados questionários para identificar o conhecimento dos estudantes no tema e discutimos sobre a importância desses contraceptivos, evidenciando seus benefícios, efeitos colaterais e demonstrando o uso dos mais comuns. Através da análise dos questionários, obtivemos informações importantes, e percebemos como a falta de diálogo familiar influencia na tomada de decisões dos jovens, que somada a curiosidade e a imaturidade, aumenta a probabilidade da ocorrência de casos de gravidez indesejada e/ou DST. Notamos que entre os 259 alunos participantes, 32% têm vida sexual ativa, e dentro deste percentual 80% informaram experiências com relações sexuais sem uso de preservativo, sendo a maioria garotas de 16 a 18 anos com renda familiar média de 1 a 2 salários mínimos, e pais com formação em ensino médio. De forma geral, identificamos o quão enriquecedor foram as oficinas no intuito de conhecer a realidade dos adolescentes e apresentar uma possibilidade aos mesmos de conhecerem mais sobre o tema ampliando o diálogo através da retirada de duvidas.

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Publicado

2016-12-16