MOSQUITOEIROS: ARMADILHAS PARA MOSQUITOS

Autores

  • Andreina Moreira da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Elaine Ramires Pinto Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Clebylane da Silva Rodrigues Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Marcelly Gabrielly Moura de Melo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Resumo

A temática de prevenção ao mosquito Aedes têm sido largamente discutida especialmente pela preocupação com a Saúde Pública e o Meio ambiente, inclusive há várias sensibilizações sobre a importância de limpar os quintais e casas para acabar com os focos do Aedes. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC), diz que a infestação por Aedes é sempre mais intensa no verão, em função da elevação da temperatura e da intensificação de chuvas - fatores que propiciam a reprodução do mosquito. E, com o acúmulo de água parada em materiais acumulados nos quintais que poderiam ser reutilizados, a proliferação é facilitada. Para evitar esta situação, é preciso desenvolver medidas permanentes para o controle do mosquito, durante todo o ano, a partir de ações preventivas que objetivem a eliminação de focos do vetor. Essa ação depende, sobretudo do empenho da população. Portanto, combater o Aedes deve ser uma obrigação de cada cidadão. Não deixar pneus, embalagens e recipientes acumulando água é a maneira mais importante para evitar a proliferação de mosquitos que causam doenças como Dengue, Chikunguya e Zika. Conscientizar a comunidade sobre as doenças e os perigos que os mosquitos Aedes podem causar e com isso incentiva-los a manterem seus quintais limpos diminuindo então os focos dos mosquitos. Além de orientar e ensina-los sobre o beneficio da coleta e do uso de materiais recicláveis na elaboração das armadilhas a fim de evitar a proliferação dos mosquitos. O projeto foi executado em quatro etapas, com o intuito de manter a relação entre o ensino, a pesquisa e a extensão. Na primeira etapa foi feito levantamento de dados e informações na internet sobre o Aedes, na segunda etapa foi realizado uma visita na Vigilância em Saúde e através de um entrevista foi sanado dúvidas sobre a proliferação do mosquito e as doenças transmitidas, nesta visita ganhamos panfletos e cartazes para nos ajudar no projeto. Na terceira etapa foram realizados coletas de garrafas pets, tela, lixa e fita isolante, reutilizamos as garrafas encontradas dentro do CBVC e CBVZO. Na quarta etapa foram realizadas palestras nas escolas: IFRR-CBVZO, Escola Estadual Elza Breves de Carvalho e Escola Municipal Raimundo Eloy Gomes onde os participantes foram conscientizados do perigo da proliferação do mosquito Aedes e a forma correta de combate que é manter limpos seus quintais e depois da devida orientação foi ensinado aos participantes da palestra como produzir mosquiteiros com o material coletado e a forma correta de utilização. A ideia desse projeto consiste em confeccionar armadilhas por meio da reciclagem de objetos como, por exemplo, garrafas PET, Lixa, Fita isolante, tecido Micro tule e Tesoura, para assim combater os perigos do Aedes Aegypti. Foi realizado pesquisas na internet e uma visita na Vigilância em saúde onde sanamos nossas dúvidas e recebemos varias dicas para as palestras que nas escolas além de nos auxiliarem com material de pesquisa e vários panfletos e cartazes. Na coleta de materiais utilizamos garrafas pets encontradas no CBVC e no CBVZO e ganhamos os outros materiais. Durante a execução da terceira etapa demos uma entrevista na TV Amazônica, que serviu de experiência para as oficinas e uma maior divulgação do Projeto PBAEX do IFRR/CBVZO. Com os materiais em mãos fomos para a quarta etapa que era ministrar as palestras e oficinas nas escolas. Nas palestras/oficinas verificou-se o interesse dos alunos em sanar suas dúvidas sobre o ciclo de vida do Aedes e no beneficio das armadilhas. Devido importância desse tema sugerimos mais projetos de conscientização no Bairro Laura Moreira. Com a pesquisa, entrevista, coleta e conversas com a população confirmou-se que a melhor forma de combate ao mosquito Aedes é manter os quintais limpos sem nenhum objeto que possa acumular agua e favorecer a proliferação dos mosquitos. Nas palestras foi feita a conscientização da comunidade sobre o perigo que o mosquito pode causar e através da oficina os benefícios em reciclar materiais que poderiam se tornar criadouros.

Downloads

Publicado

2016-12-16