O ENSINO DAS CÔNICAS, TRIGONOMETRIA E FUNÇÕES POLARES PARA DEFICIENTES VISUAIS ATRAVÉS DO PAINEL DIDÁTICO.
Resumo
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que 6,2% dos brasileiros tem algum tipo de deficiência dentre as quais, a deficiência visual representa 3,6% da população brasileira. A pesquisa também aponta que 16% dessas pessoas sofrem de um grau intenso ou muito intenso da limitação, impossibilitando-os de realizarem atividades habituais como frequentar a escola, trabalhar ou até mesmo brincar. O trabalho desenvolvido na pesquisa “O Ensino das Cônicas, Trigonometria e Funções Polares para Deficientes Visuais Através do Painel Didático” trabalhou uma forma de ensino alternativa para suprir as necessidades dessas pessoas enquanto alunos. Pois assim como Mittler (2003) pensamos que para garantir uma inclusão na sua amplitude, é necessário esse processo de reforma e reestruturação de cada Unidade Escolar, garantindo acesso e permanência a toda e qualquer criança na escola. A ideia é uma proposta de material didático que objetiva garantir a construção, pelos alunos, de muitos conceitos matemáticos, que de maneira autônoma farão inúmeras descobertas e experimentarão diferentes possibilidades de resolução de problemas. Trata-se da utilização de uma espécie de Geoplano, uma tábua quadrangular perfurada onde os alunos inserem pinos e constroem figuras. De acordo com as reflexões de Filho e Geller (2012), em relação a matemática, é necessidade o contato visual do aluno para facilitar a sua abstração. Assim fixamos nosso trabalho em colaborar para que esses alunos com dificuldades especiais venham a ter certo tipo de “contato visual”, facilitando o ensino das cônicas, trigonometria e funções polares.