PARASITOSES PRESENTES NA EQUINOCULTURA NO MUNICÍPIO DE AMAJARI

  • Wilma Gonçalves Faria Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Esther Morais da Silva Assunção Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Wilson Gonçalves Faria Junior Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Suzane Souza Braga Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Lilian Oliveira Rosa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Resumo

O cavalo acompanha o desenvolvimento humano há milhares de anos. Desenvolvendo diversas atividades de trabalho no meio urbano e rural e como laser em provas de vaquejada e hipismo. O objetivo do trabalho foi caracterizar o sistema de produção e as parasitoses presentes na equinocultura do município de Amajari. Foram visitadas oito fazendas no período de março a setembro de 2016, quando foram avaliados 20 equinos. Realizou-se estudo observacional com aplicação de questionários de perguntas diretas para os produtores e avaliações visuais dos animais, do escore dos animais e as presenças das parasitoses foram avaliadas com contagem dos ectoparasitas e as endoparasitas foram avaliadas pela coleta de fezes, individual direto do reto dos animas pela metodologia da contagem de ovos por grama (OPG) da técnica modificada por WHITLOCK (1948), seguida de leitura microscópica em câmara McMaster. O sistema de produção é extensivo, utilizando cavalo lavradeiro, criados a pasto sem suplementação alimentar. O escore corporal dos animais numa escala de 1 a 5, (1=muito magro, 2= magro, 3= médio, 4= gordo a 5=obeso), de 80% dos animais é 2,0. A presença de ectoparasitoses, como moscas, miíases, mosca do chifre e bernes é baixa. O principal parasita encontrado é o carrapato, que em 33,3% dos rebanhos apresentou uma alta incidência. Em 20 % dos animais foi contado mais de 50 telogenas infestando um animal. Foram encontrados tanto o carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus e Amblyomma cajennense. A incidência de endoparasitas observada foi: 25% dos animais no intervalo de 0 a 10 OPG, 55% dos animais no intervalo de11 a 20 OPG e 20% dos animais no intervalo de 21 a 30 OPG. Os produtores precisam de mais informação sobre os manejos sanitários, nutricionais para tornar a atividade mais lucrativa.

Publicado
2016-12-16