PLANTAS MEDICINAIS: UMA ALTERNATIVA A BOA SAÚDE?

Autores

  • Vinícius Galvão Barroso Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Isaac Sutil da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

Resumo

As plantas utilizadas com fins medicinais entre a população roraimense é relativamente comum. Tal situação é favorecida pela grande diversidade vegetal do estado, hábitos tradicionais transmitidos por gerações entre as famílias, dificuldades de aquisição dos medicamentos farmacêuticos, etc. Este artigo teve como objetivo analisar as plantas utilizadas para prevenção e cura de doenças. Os sujeitos participantes da pesquisa foram 28 pessoas, residentes no entorno do Instituto Federal de Educação de Roraima Campus Boa Vista Zona Oeste, localizado no Bairro Senador Hélio Campos, no município de Boa Vista–RR. A metodologia da pesquisa teve caráter descritivo e analítico com abordagem dos aspectos qualitativos e quantitativos da pesquisa científica. A entrevista foi utilizada como instrumento de coleta de dados, as quais eram registradas em formulários estruturados. Desta maneira, as plantas utilizadas com fins medicinais entre o grupo analisado foi: o boldo, capim santo, cidreira, hortelã, romã, casca da laranja, camomila, casca de jucá, alfavaca, gengibre, chicória, erva doce, folha do caimbé, babosa, folha da goiabeira e cravo da índia. A maneira de utilização desses vegetais ocorre por meio de chãs e ingestão in natura. Os efeitos esperados pelo uso desses vegetais relacionam-se a solução de problemas estomacais, renais, hepáticos, infecções de garganta, etc. Em virtude do frequente uso de plantas com fins medicinais pela população, é relevante que as instituições de pesquisa científicas, investiguem a real eficácia destas e, em consequência que os populares tenham conhecimentos para que possam se utilizar das plantas de forma segura e referendada pela ciência.

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Publicado

2016-12-16