EVOLUÇÃO DO LIMITE DE ESCOAMENTO EM FUNÇÃO DA DEFORMAÇÃO A FRIO PRODUZIDA POR LAMINAÇÃO NA LIGA DE ALUMÍNIO AA 8023

Pablo Batista Guimarães Instituto Federal de Pernambuco (IFPE)
Rodrigo Ferreira Silva Instituto Federal de Pernambuco (IFPE)
Yogendra Prasad Yadava Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Carlos Augusto Oliveira Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Tiago Sousa Antonino Instituto Federal de Pernambuco (IFPE)
Ricardo Sanguinetti Ferreira Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Palavras-chave: Potencial de Encruamento. Liga de Alumínio. Propriedade Mecânica.

Resumo

A liga de alumínio AA 8023 pertence ao sistema Al-Fe-Mn e, após reduzida a folhas finas, esta liga é utilizada em embalagens diversas e em sistemas de arrefecimento, como aletas de radiadores automotivos. Foi produzida pelo processo “Twin Roll Casting” (TRC) e em seguida laminadas para o estudo do potencial de encruamento onde foram realizados ensaios de tração para determinação do limite de escoamento para espessuras que variaram de 1,0 mm a 4,0 mm, laminadas até 80%, a uma taxa de deformação de 1,8 s^-1 para produzir chapas com espessuras até 1,0mm (80%). Resultados mostraram que a evolução do limite de escoamento durante a deformação a frio teve um comportamento linear, contrariamente àquilo que é observado para deformações homogêneas.

Biografia do Autor

Pablo Batista Guimarães, Instituto Federal de Pernambuco (IFPE)

Doutor em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE na área de Materiais e Fabricação (2010), possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade de Pernambuco (2002), Especialização em ensino de Matemática pela Universidade Católica de Pernambuco (2005) e Mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Pernambuco (2007). Atualmente é Professor do IFPE - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco. É líder do GMA&SC - Grupo de Materiais Aplicados e Simulação Computacional do IFPE e atua como pesquisador dos grupos de Novos Materiais - IFPE e GN2M-Grupo de Pesquisa para Desenvolvimento de Novos Materiais Metálicos - UFPE. Possui experiência na área de Engenharia de Materiais e Metalúrgica, com ênfase em Metalurgia da Transformação, atuando principalmente nos seguintes temas: Transformação de Fases (aspectos cinéticos e microestruturais), Propriedades Mecânicas, Metalurgia da Soldagem e Simulações Numéricas Aplicadas a Soldagem.

Rodrigo Ferreira Silva, Instituto Federal de Pernambuco (IFPE)

Graduação em Engenharia Mecânica (2008); Mestrado em Engenharia Mecânica (2010). Atualmente é Professor efetivo do Instituto Federal de educação, ciência e tecnologia de Pernambuco (IFPE). Possui experiência na área de transformação de fase, metalurgia física e caracterização de materias metalicos. Atua principalmente na caracterização, entendimento e correlação microestruturas/propriedades mecânicas das fases bainita, ferrita acicular e ferrita granular.

Yogendra Prasad Yadava, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

possui graduação em Física Quimica Matematica - University Of Gorakhpur Gorakhpur (1975), mestrado em Fisica - University Of Gorakhpur Gorakhpur (1978) e doutorado em Física - University of Gorakhpur Gorakhpur (1986). Atualmente é professor adjunto 3, Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Engenharia Mecânica, com ênfase em Materiais e Fabricação, atuando principalmente nos seguintes temas:fabicação, caracterzação estrutural e microestrutural,propriedades mecânicas e fisicas de materiais cerâmicos e metallicos, fabricação e caracterizaçaõ de componentes e peças para industria petrolifera, reaproveitamento de residuos cerâmicos industriais, gesso, materiais cerâmicos para ferramentos de corte.

Carlos Augusto Oliveira, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Doutor em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Pernambuco-UFPE(2011) na área de Materiais e Fabricação, possui Graduação em engenharia mecânica pela Universidade de Pernambuco UPE, especialização em ensino de matemática pela Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE e Mestrado pela Universidade Federal de Pernambuco-UFPE. É líder do GMA&SC Grupo de Materiais Aplicados e Simulação Computacional do IFPE. Possui experiência na área de Metalúrgica e Materiais, com ênfase em Propriedades Mecânicas dos Metais atuando principalmente nos seguintes temas: Transformação de Fase, Transformaҫões Martensíticas e Projetos Mecânicos.

Ricardo Sanguinetti Ferreira, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Doutor em Science et Génie des Materiaux Métalliques pela École des Mines de Nancy do Institut National Polytechnique de Lorraine (1994), na França. Fez estágio de pós-doutorado em físico-química da matéria condensada no ICMCB - Institut de Chimie de la Matière Condensée de Bordeaux (2004), onde desenvolveu um processo de fabricação para materiais compósitos, continuamente reforçados. Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Pernambuco, onde coordena o GN2M-Grupo de Pesquisa para Desenvolvimento de Novos Materiais Metálico e participa, como colaborador, de outros grupos de pesquisa. Tem experiência na área de Engenharia de Materiais e Metalurgia, com ênfase em Metalurgia Física, Metalurgia da Transformação e Metalurgia da Soldagem, atuando principalmente nos seguintes temas: Elaboração e caracterização de novos materiais, materiais compósitos, transformação de fase (mecanismos, cinética e morfologia), propriedades mecânicas, relação microestrutura/ propriedades mecânicas, conformação plástica, plasticidade e superplasticidade.

Publicado

2012-12-14

Edição

v. 7 n. 1 (2012): Norte Científico

Seção

Artigos

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