A OCUPAÇÃO IRREGULAR DAS ÁRAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NO BAIRRO SENADOR HÉLIO CAMPOS NA CIDADE DE BOA VISTA-RR

  • Osvair Brandão Mussato Universidade Estadual de Roraima (UERR)
  • Gladis de Fatima Nunes da Silva Universidade Estadual de Roraima (UERR)
  • Heila Antonia das Neves Rodrigues Instituto Federal de Roraima (IFRR)
Palavras-chave: Urbanização. Meio Ambiente. Áreas de Preservação Permanente.

Resumo

A urbanização transformou a paisagem nas diversas regiões do planeta nestes últimos séculos, tendo maior intensidade entre os países subdesenvolvidos a partir da primeira metade do século XX, alterando drasticamente as paisagens naturais. No Brasil esse fenômeno está diretamente associado ao processo de industrialização do país iniciado no período entre guerras. Em Roraima, a urbanização se intensificou a partir da década de 1980, com o advento da exploração garimpeira na região. A cidade de Boa Vista, capital do Estado, concentra mais de 50% da população do Estado, contribuindo para a expansão do sítio urbano para Áreas de Preservação Permanente APP’s, como a margem de igarapés e lagoas. Como consequência, os rios, os igarapés e as lagoas estão sendo impactados devido a falta de infraestrutura urbana e pela ocupação, que se dá, na maioria das vezes, de forma irregular, apesar das legislações vigentes. Esses problemas ocorrem com maior intensidade nos bairros da zona oeste da cidade, com destaque para o bairro Senador Hélio Campos, que é cortado pelo Igarapé Grande e diversas lagoas, sendo que todas apresentam problemas quanto a ocupação irregular. Nesse sentido, o presente artigo pretende fazer uma análise dessas consequências para a sociedade e para o meio. Durante as pesquisas foram realizadas diversas visitas ao bairro a fim de compreender melhor a dinâmica de ocupação dessas áreas.

Biografia do Autor

Osvair Brandão Mussato, Universidade Estadual de Roraima (UERR)

Geógrafo, Mestre em Ciências Econômicas com ênfase em Planejamento Regional, professor do curso de geografia da Universidade Estadual de Roraima.

Gladis de Fatima Nunes da Silva, Universidade Estadual de Roraima (UERR)

Geógrafa, Mestre em Recursos Naturais, professora do curso de geografia da Universidade Estadual de Roraima.

Heila Antonia das Neves Rodrigues, Instituto Federal de Roraima (IFRR)

Geógrafa, com especialização em Geografia do Brasil e Metodologia do Ensino Superior, professora do Instituto Federal de Roraima.

Publicado
2012-05-04
Seção
Artigos