INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO ISOMÉTRICO PARA GANHO DE FORÇA EM CORREDORES AMADORES DE BOA VISTA - RORAIMA

  • Marcello da Silva Soares Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Natália Santana Azevedo da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
Palavras-chave: Aumento de força, Isométrica, Corredores amadores

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi analisar o ganho de força de um grupo de 21 corredores amadores (C.A), de média e longa distâncias, de ambos os sexos, na faixa etária entre 18 e 45 anos que participam de eventos de corridas de rua. Foram divididos em 2 grupos. Grupo A e Grupo B, com horários distintos de aplicação de exercícios. No grupo A, foram introduzidos e avaliados através de exercícios isométricos com sessões de treinamento de 15 séries de cinco segundos cada. No grupo B, foram aplicados e avaliados através de exercícios isotônicos e aeróbicos com sessões de treinamento de três séries de 10 repetições cada. As aulas de treinamento de força ocorreram três vezes por semana com duração de quarenta minutos cada aula, num período total de 12 semanas. Para cada grupo houve a aplicação de exercícios complementares, conforme a forma de execução em exercícios isométricos, para o grupo A, e isotônicos, para o grupo B, sendo eles: exercícios para o grupo muscular de membros inferiores e para abdominais. A coleta de dados ocorreu na 1ª. semana, na 6ª. semana, e na 12ª semana da pesquisa. O grupo A obteve uma média de ganho de força, no feminino, de 23,74 % e, no masculino, de 11,99 %; o grupo B obteve, no feminino, 22,89 % e, no masculino, 25,31 %. A média de taxa de IMC do grupo A foi inferior, comparado à média do grupo B, podendo assim caracterizar uma hipertrofia no treinamento isotônico, comparado com o isométrico. Podemos concluir que, em ambos os tipos de treinamento, houve ganhos significativos de força. No grupo B, houve um ganho maior que no grupo A. A partir deste estudo, sugerimos treinos isométricos para corredores amadores, pois, aumentam sua força muscular estática; diminuem a sobrecarga articular, fortalecendo-as para o exercício; podem ser realizados em qualquer lugar; dispensam equipamentos especiais; podem ser realizados durante breves períodos de tempo; e fortalecem a musculatura sem muito aumento do volume muscular. Por fim, com base nos resultados da referida pesquisa, os dois tipos de treinamento podem contribuir para o ganho de força, sempre ressaltando que os dois métodos deverão ser realizados de forma adequada e coerente ao objetivo do atleta.

Publicado
2018-12-28