A ANÁLISE COMPARATIVA DOS EFEITOS DA DANÇA NO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA ENTRE PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DURANTE O PERÍODO DE PANDEMIA
Abstract
O isolamento físico domiciliar, ocorrido em função da pandemia do COVID-19, favoreceu a adoção de hábitos sedentários pela maior parte da população e, consequentemente, acabou proporcionando condições para o desenvolvimento de doenças comprovadamente combatidas com a prática da atividade e/ou exercício físico. A dança é uma atividade física que possui muitos benefícios comprovados cientificamente, além de ser uma prática muito comum realizada pela população, pois é de fácil acesso. Este estudo tem como objetivo geral analisar os efeitos da dança sobre o nível de atividade física entre praticantes e não praticantes no período da pandemia do COVID-19. O método utilizado nessa pesquisa científica caracteriza-se como de campo, descritiva, de corte transversal e de caráter quantitativo. Pretende-se alcançar um N amostral de 80 pessoas, constituídos de adultos que possuam idade mínima de 18 anos e no máximo 35 anos, residentes no estado de Roraima, que serão organizados em dois grupos: o Grupo 1 constituídos pelos praticantes de dança e o Grupo 2, pelos não praticantes de dança. O instrumento de coleta para verificar o nível de atividade física foi o questionário IPAQ (International Physical Activity Questionnaire) versão longa adaptado que será disponibilizado em formato virtual para os participantes da pesquisa. O IPAQ é composto por 27 questões no formato longo, proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1998 e testado no ano de 2000 em 12 países, entre eles o Brasil, sendo portanto, validado e traduzido para a língua portuguesa. Os resultados esperados no presente projeto é que nos leve a comprovação dos efeitos benéficos que a dança possibilita aos seus praticantes e comparar quais foram esses impactos em relação aos não praticantes, onde pôde ser apresentada como uma alternativa para combater o sedentarismo que aumentou durante a pandemia e reduzir sentimentos como ansiedade, medo, solidão e angústia, que estiveram em crescimento gradativo nas pessoas conforme o período de pandemia foi se prolongando