O EXTRATIVISMO VEGETAL NA AMAZÔNIA SOB A ÓTICA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Abstract
Ao se falar da Amazônia, a primeira figura representada e a da floresta, com sua imensa vegetação e uma beleza sem precedentes, que abriga a maior biodiversidade do planeta, e que por muito tempo apresentou-se ao Planeta como “pulmão do mundo” com a difícil tarefa de resolver todos os problemas ambientais, que se desencadeavam a passos cada vez mais rápidos, pondo em risco a sobrevivência da humanidade.
Contudo, a Amazônia, é mais do que uma floresta, e precisa ser reconhecida não somente por seu imenso espaço geográfico que desperta os olhares do mundo todo, num discurso preocupante com sua preservação, como também, é necessário que esta seja vista no seu contexto geopolítico, que abriga diferentes aspectos alicerçados na relação sociedade-natureza e uso da terra, como ocupação, vinculado à consciência do uso racional de seus recursos de forma a se efetivar as práticas socioambientais de modelo sustentável.
Com base nessas discussões, o presente texto tem por objetivo levantar no campo teórico, algumas reflexões que possam ser consideradas pertinentes ao entendimento acerca do extrativismo vegetal relacionada à educação ambiental, mais precisamente na Região Amazônica, que atravessou diversos contextos históricos e permanece até os dias de hoje, como fonte de subsistência para a maioria das populações, sem falar das suas perspectivas como mola propulsora da economia mundial.