SOFRIMENTO MENTAL NO TRABALHO: UM ESTUDO SOBRE AS REAÇÕES EMOCIONAIS NO ÂMBITO DO IFRR
Abstract
Este estudo trata a respeito das reações emocionais no trabalho que influenciam no desempenho laboral e que interferem na qualidade de vida dos servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima – IFRR. Esta proposta parte do princípio de que o trabalho, enquanto fenômeno humano pode representar uma importante via de interação. Nesse contexto, é relevante perceber que essa interação não se limita em ações pontuais, e sim num ciclo passível de mudanças, repleto de crenças, sentimentos e personalidades, os quais denominaram fatores psicossociais. Nesta perspectiva, nos deteremos as correntes que estudam o sofrimento mental no trabalho sob a luz da teoria de Christopher Dejours, pela ênfase na dinâmica do prazer e do sofrimento em situações de trabalho, e aos diferentes segmentos que desencadeavam a patologia mental. O problema foi delimitado em razão da dificuldade de identificar os motivos de alguns servidores estarem apresentando latente ou manifestadamente variadas reações frente a situações rotineiras de interação no trabalho, e assim, evidenciando sinais de sofrimento psíquico no ambiente laboral. Dessa forma, objetiva-se investigar quais fatores estariam desencadeando ou potencializando transientes reações socioafetivas. Assim sendo, para o sucesso do objetivo proposto, esta oficina iniciará com a contextualização da atuação do psicólogo organizacional no âmbito do IFRR, embasado pelo aporte teórico em torno das teorias sociais e do trabalho. Superado essa fase, será feita uma dinâmica de sensibilização acerca da conflitiva em voga. Em seguida, daremos início aos relatos de experiências. Por fim, serão feitas as intervenções pertinentes à problemática apresentada, adotando em todas as atuações a ética necessária a que esses métodos estão previstos. Ambiciona-se como efeito final desse trabalho, provocar a discussão em torno do sofrimento mental no trabalho, oportunizando espaços para debate, bem como a desmistificação dos preconceitos acerca dos conflitos psicológicos ocasionados ou potencializados a partir da interação densa com o trabalho.