A BOTÂNICA NA ESCOLA: COMPOSIÇÃO MORFOLÓGICA FLORÍSTICA DO LAVRADO RORAIMENSE E SUA UTILIZAÇÃO COMO MATERIAL DIDÁTICO
Abstract
O presente trabalho em questão tem como objetivo produzir um material botânico sobre a flora local para que os discentes do Ensino Médio/Fundamental possam compreender a Biodiversidade do lavrado roraimense. Nesse sentido Minhoto (1996), ressalva que os conceitos de Botânica são lecionados de forma desagradável e sem atrativo, e que o estudo das plantas poderia ser mais explorado pelos docentes e discentes como uma ciência importante. Alguns estudos também apontam ervas daninhas no que tange as metodologias aplicadas em sala de aula, como a abordagem do termo “planta” e sua interação. Nesse sentido, a escola deve inserir o aluno no contexto da sua diversidade biológica - Vegetal, permitindo que o ato de aprender botânica esteja ligado ao dia-a-dia do professor e principalmente do educando. Deste modo, o projeto aprovado pelo – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica do IFRR – PIBICT- tem a finalidade principal compreender a Biodiversidade do lavrado roraimense, partindo como pressuposto a construção de um material didático digital. A metodologia aplica envolveu o mapeamento de áreas do lavrado, captura de imagens de plantas angiospermas com órgãos reprodutores, analise morfológica para classificação em famílias/ espécies e produção digital do material com informações técnicas como: importância ecológica, medicinal etc. Durante o processo inicial de investigação (bibliográfico e descritivo) sobre parte do Bioma Amazônico de Roraima, foram observadas espécies de floração típica do inverno roraimense. Faz referência nessa coleta, exemplos de plantas das seguintes famílias ou espécies: Droseras Judd et. al. (2009), Heliconiaceae (helicônia papagaio), Curatella americana L(Caimbé), Crotalaria sp, Byrsonima crassifólia L.(mirixi),lentibulariaceae (insetívoras), Turnera sp, Poacea( gramíneas), Eriocaulaceae (sempre-vivas), Cyperaceae, etc. Parte dessa coleta, enfatiza a importância em instigar em sala de aula a curiosidade perante a observação do ambiente , o que torna o ato de ensinar e aprender sobre a botânica mais significativa (BRANDÃO, 2007).