DESEMPENHO DAS CULTIVARES DE ALFACE BRS MEDITERRÂNEA E BRS LEILA SOB CONDIÇÕES DE CLIMA TROPICAL, EM RORAIMA

Autores

  • Daniel Chiaradia Oliveira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)
  • Josiel Macedo Campoe

Palavras-chave:

Calor, Floração, Produtividade

Resumo

A EMBRAPA, em junho de 2018, lançou no mercado duas novas cultivares de alface, BRS Mediterrânea e BRS Leila. Segundo a EMBRAPA , essas duas cultivares são adaptadas às condições de altas temperaturas, que estimulam o florescimento das plantas, fato este indesejável quando o objetivo do plantio é o consumo humano. As cultivares já foram avaliadas no Ceará, Espirito Santo, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Nada se sabe sobre o desempenho produtivo destas cultivares nas condiçoes amazônicas, principalmente em regiões quentes como o estado de Roraima. O objetivo deste trabalho é avaliar o desempenho das cultivares de alface BRS Mediterrânea e BRS Leila em cultivo protegido, no estado de Roraima. O projeto foi executado no Campus Novo Paraíso, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima, em uma estufa agrícola. As avalições ocorreram entre agosto de 2018 e julho de 2019. As mudas de alface foram produzidas em bandejas de poliestireno com 200 células, preenchidas com substrato comercial, semeando-se uma semente por cavidade. O transplante foi realizado quando as plantas apresentaram de 4 a 6 folhas, correspondendo a aproximadamente de 25 a 30 dias após o plantio. As mudas foram transplantadas no espaçamento de 0,40 cm por 0,40 cm. O experimento foi disposto em delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos (BRS Mediterrânea, BRS Leila e Lucy Brown) e 20 repetições. As parcelas foram constituídas de canteiros com 2 m de comprimento por 1,6 m de largura. As avaliações foram realizadas aos 15 e 30 dias após o transplantio. No décimo quinto dia após o transplantio as variáveis avaliadas foram: altura e diâmetro médio das plantas. Na colheita, aos 30 dias após o transplantio, além das variáveis já mencionadas também foram avaliados o número médio de folhas por planta e a biomassa fresca e seca média das cultivares. O experimento foi repetido uma vez, a fim de avaliar o efeito de possíveis variações de temperatura e também para a consolidação dos resultados. As análises dos resultados estão em andamento.

Biografia do Autor

  • Daniel Chiaradia Oliveira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR)

    Professor do IFRR/Campus Novo Paraíso.

  • Josiel Macedo Campoe

    Aluno do Curso de Agronomia, do IFRR/Campus Novo Paraíso

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Publicado

2019-12-18