COMPATIBILIDADE DO JILÓ SOBRE PORTA - ENXERTO DE JURUBEBA EM SUBSTRATO ORGÂNICO

Autores

  • Raiana Faustino da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima - Campus Novo paraíso

Palavras-chave:

Enxertia, Solamáceas, Murcha bacteriana

Resumo

Na região do sul do estado de Roraima a olericultura é uma atividade promissora. Entretanto, apresenta como um dos entraves, a murcha-bacteriana que é uma doença causada pela bactéria do solo Ralstonia solanacearum, que ataca principalmente espécies da família Solanaceae, como o jiló. Em Roraima, essa doença, é um fator preocupante devido às altas temperaturas e alta umidade do solo, que proporcionam um microclima adequado ao desenvolvimento do patógeno. O objetivo deste trabalho, portanto, foi avaliar a compatibilidade do enxerto de jiló (Solanum aethiopicum), cultivar jiló redondo, sobre o porta-enxerto de jurubeba (Solanum palinacannthum). O experimento foi conduzido na Unidade de Experimentação e Pesquisa - UEP, do Instituto Federal de Roraima, Campus Novo Paraíso – (IFRR/CNP), no período de 12 de setembro a 11 de novembro de 2024, totalizando 60 dias de experimento. A parcela experimental consistiu em 28 unidades amostrais, representadas, cada uma, por copos plásticos de 180 mL. O substrato utilizado foi o composto orgânico mais esterco de ovino (1:1). Foram avaliados 2 (dois) tratamentos: T1 (referência), T2 jiló redondo sobre jurubeba (Solanum Palinacannthum Dunal). Semeou-se três sementes em cada copo, 15 dias após a germinação, fez-se o desbaste, conservando a plântula mais vigorosa. A irrigação foi realizada com o auxílio de um borrifador, até que se obtivesse a umidade do substrato, sem saturação. A germinação da jurubeba iniciou-se aos dois dias pós-plantio, já a do jiló, aos 4 dias. Aos 49 dias após o plantio, as plantas de jiló e jurubeba apresentaram 1,5 a 2,5mm de calibre de caule equivalentes para se proceder a enxertia. Utilizou-se, para isso a técnica de garfagem. Para fazer a fenda no porta-enxerto e o garfo no enxerto, usou-se lâminas de barbear. Para proteger o enxerto, foi usado filme plástico. E para manter a umidade foi utilizado um saco plástico perfurado sobre cada planta. Após 10 dias, verificou-se o pegamento do enxerto. Observou-se que houve compatibilidade entre o jiló e a jurubeba. Porém, o experimento ainda encontra-se em execução, para avaliação de outros parâmetros agronômicos.

 

Biografia do Autor

  • Raiana Faustino da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima - Campus Novo paraíso

    Raiana Faustino da Silva ( 24 de janeiro de 1998), Acadêmica do curso Bacharelado em Agronomia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima - Campus Novo Paraíso.  Participação em Projetos de pesquisa pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima - Campus Novo Paraíso, PIBICT_Desenvolvimento do criatório racional de abelhas sem ferrão no município de Caracaraí – RR 2022 e PIBICT_Desempenho e rendimento de carcaça de frangos alimentados com diferentes níveis de bicarbonato de sódio na ração 2023. 

     

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Publicado

2024-12-16