A TÉCNICA DA ESTAMPARIA BOTÂNICA (ECO-PRINT) NO ENSINO DE CIÊNCIAS: Uma abordagem sustentável e ativa para a educação ambiental

Resumo

Este estudo apresenta um relato de experiência da disciplina de Curricularização da Extensão I, tendo como objetivo explorar a eficácia da estamparia botânica (eco-print) como método de ensino na disciplina de ciência, investigando sua capacidade de promover uma aprendizagem ativa e desenvolver competências práticas e contextualizadas nos estudantes, com ênfase em práticas sustentáveis. O projeto busca promover educação de qualidade e produção responsável. Esta pesquisa foi plicada em turmas do 7° ano do Colégio Estadual Militarizado Ovídio Dias de Souza, em Amajari-RR, para confrontos de metodologias, as turmas foram divididas em grupos, os alunos do grupo A, participaram de atividades teóricas sobre o tema estamparia botânica com palestras que sensibilizava a cerca da importância socioeconômica da técnica do eco-print. Os estudantes do grupo B, participaram de uma aprendizagem contextualizada com metodologias ativas que englobaram a extração de pigmentos naturais e a produção de peças artesanais exclusivas, incentivando a aprendizagem ativa e a conscientização ambiental além de uma aula expositiva. A metodologia adotada segue o enfoque da pesquisa ação pois descreve um problema coletivo, sendo qualitativa, priorizando a observação, entrevistas com grupos focais para compreender as percepções dos alunos sobre as diferentes abordagens pedagógicas e sistemáticas. A pesquisa foi realizada com duas turmas distintas do 7° ano, durante a pesquisa, os grupos tiveram contato com a técnica de estamparia do eco-print com metodologias divergentes, foi observado a participação, engajamento e interação dos alunos, explorando suas percepções sobre a qualidade do ensino e os impactos das metodologias aplicadas, coleta e análise das produções dos alunos, como desenhos, eco-print, relatos e reflexões sobre as atividades realizadas e sua relação com o meio ambiente. A comparação entre os grupos indicou que o modelo tradicional aplicado no grupo A, embora importante, careceu das dimensões práticas que enriquecem a formação integral dos alunos. A metodologia prática aplicada no grupo B, não apenas facilitou a aprendizagem dos conteúdos relacionados à sustentabilidade e biodiversidade, mas também engajou os estudantes de maneira significativa, alinhando a experiência educacional com suas vivências. O grupo que desenvolveu a técnica do eco-print não só investigou as capacidades tintórias das plantas, mas também, questões como, identificar diferentes espécies de plantas, e suas características, considerando em especial a disponibilidade, sazonalidade, sustentabilidade e toxicidade das espécies selecionadas, estabelecendo assim como uma estratégia pedagógica eficaz, promovendo uma aprendizagem contextualizada e colaborativa. Concluímos que essa abordagem prática enriqueceu o ensino de ciências, para habilidades como morfologia vegetal, proporcionando uma experiência significativa e alinhada aos princípios da educação sustentável, contribuindo assim para um futuro mais consciente e responsável.