PRODUÇÃO DE ABELHAS RAINHAS AFRICANIZADAS Apis mellifera L. NO SUL DO ESTADO DE RORAIMA - BRASIL
Abstract
A expansão e a manutenção da atividade apícola no Brasil utilizam de técnicas de obtenção de enxames silvestres de abelhas melíferas africanizadas na natureza (Apis mellifera L.). Esta utilização visa repor e/ou expandir o número de colônias dos apiários, porém possui inconvenientes como a dependência da natureza para captura dos enxames, a heterogeneidade genética das colônias capturadas, a consanguinidade e a possibilidade de esses enxames serem portadores de doenças e parasitas prejudiciais à sanidade das abelhas. A produção de rainhas, melhoradas geneticamente,
visando ao aumento das características desejáveis, é uma ferramenta essencial para a manutenção e expansão dos apiários. Porém, no Brasil, as práticas de manejo necessárias para o estabelecimento de um programa de melhoramento
produtivo não são bem estabelecidas. Para o sucesso da atividade apícola é fundamental que os apicultores desenvolvam o costume de substituição anualmente, de suas rainhas. O presente trabalho avaliou através do método de
Doollitle, a produção de rainhas africanizadas por puxada artificial, fazendo o uso de três tratamentos (TI – 24h de eclosão, TII- mais de 24h de eclosão, T0 - testemunha). Consideraram-se principalmente as características genéticas desejáveis de produtividade, docilidade e sanidade. Os resultados mostraram que o tratamento T1 obteve uma pega da enxertia de 50% das cúpulas, enquanto que T2 com 31% e T0 com 28%. Observa-se que o sucesso na pega da enxertia está relacionado à idade da larva. Portanto, com essa técnica é possível o apicultor expandir e/ou repor suas colmeias anualmente, diminuindo a agressividade, extinto enxameatório e aumentando sua produtividade.
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